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RELEASE Dá pra dizer que hoje seria uma época perfeita pra Herod encerrar suas atividades. Começando pela própria data redonda: dez anos. Começamos lá em 2006, ainda Herod Layne, Elson e Sacha compondo a “Prelude For Anticipation” sem saber exatamente o que queríamos fazer, mas fazendo. Lembro do produtor da faixa, o Emmo, dizendo em uma das sessões no estúdio: eu não sei pra onde a gente está indo, mas uma hora a gente chega lá. Também não sabíamos, e o “lá” foi mudando a cada projeto novo: a “Prelude” pronta, depois o concurso “Arnold Layne”, depois a entrada do Johnny na bateria, depois os primeiros shows, depois o primeiro disco, depois todo o resto, com o “lá” sempre à frente e sempre atingível, como deve ser. Gravamos o In Between Dust Conditions (2008) no Choque dB, estúdio do Grande Big. Nessa época também nascia a Sinewave, história que sempre foi escrita ao lado da história da banda, em todo um livro à parte. De lá partimos pra alguns projetos mais ousados: a gravação do EP Sealand Fire pra uma mini-turnê pelo Canadá, a apresentação no iG Poploaded, o show do Festival Calango em Cuiabá. Em 2010, novo disco, o Absentia, que marcou a entrada do Lippaus e foi uma escada bacana: resenhas em diversos sites e blogs, incluindo uma na Rolling Stone, e mais convites pra shows e festivais. Até a gente se recolher pra trabalhar no Umbra, nosso projeto mais ambicioso, com a ajuda inestimável do Grande Joca na produção. Essa época culminou no provável ponto máximo da história da banda: a abertura dos shows do The Cure em 2013, episódio que desacreditamos até hoje. Perdemos o sobrenome Layne, ganhamos o Umbra e diversas outras histórias. Tocamos bastante em São Paulo, e viajamos – Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Maceió, Fortaleza, Belo Horizonte, São Carlos, Jacareí, Sorocaba. Perdemos o Johnny, passamos por outros bateristas (Matheus, Raphael, Guilherme) até chegar no atual, o Bruno. Ganhamos um terceiro guitarrista, o Ribeiro. Gravamos o Disruption no Converse Rubber Tracks, conhecemos dezenas e dezenas de grandes bandas e grandes amigos. Começamos um dos projetos mais legais da nossa história: o Herod Plays Kraftwerk – o disco está quase pronto, sai no começo do ano que vem. Perdemos também (temporariamente?) mais dois integrantes – o Lippaus acumulando trabalho e faculdade, e o Sacha que foi morar na Europa. Faremos poucos shows ano que vem, cumprindo uma agenda de lançamento do projeto Kraftwerk. Depois, só o tempo dirá. Essas duas coletâneas são pra contar um pouco da história da banda. A Best of com duas faixas de cada álbum e EP (três do Umbra), e o Rest of com sobras de estúdio, demos e covers perdidas de Pink Floyd, The Cure e Sebadoh. Não é nem um capítulo sendo encerrado – acho que é todo um livro, com o volume dois começando ano que vem. Será alto, como sempre foi. O importante é ter sempre um “lá” – atingível, como deve ser. Elson FICHA TÉCNICA |
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