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HUEY EM TRÊS ATOS— Gravaram o álbum de estreia Ace nos EUA, produzido pelo Aaron Harris (Isis); — Fizeram uma turnê pela Argentina em 2012; — Produziram o Festival A Música Muda no SESC Pompeia em 2014, que contou com bandas como Mouse on the Keys e Dub Trio. RELEASEMúsica com arranque. Tal qual um motor potente, o som do Huey, de São Paulo, parte do silêncio para o assombro, o agressivo e, por que não, o claustrofóbico. As várias facetas do barulho são rasgadas em asperezas, em curvas e em ruídos oferecidos sem censura, para que possamos generosamente vivenciar, passo a passo, um crescendo de peso que, sem aviso prévio, se desdobra em uma suavidade repentina, fraseada em uma guitarra. O alívio coroa, então, o sufoco. Mas não por muito tempo, já que estamos falando de uma sonoridade passional. É que no Huey, não há espaço para véus. As camadas de som são expostas, orgânicas, e econômicas nos efeitos. A combustão provocada pelas três guitarras de Vina, Dane e Minoru, com o baixo de Vellozo e a bateria de Rato, não ocorre em quatro paredes, mas sim, diante de nossos olhos. Ao vivo, sem maquiagem, com a vulnerabilidade convertida em força. Desde 2010, o Huey vem catalisando as paixões de seus integrantes em canções que nascem das experiências e sensações vividas em uma metrópole de intensidades cotidianas. Em termos de sonoridade, falamos de um metal instrumental construído sobre inspirações diárias e executado com catarse. Parece forjado em um calabouço, mas é o pleno exercício sonoro da liberdade. É alto, dramático e assertivo, sem meias palavras. Na verdade, à margem delas. Na ausência do que poderia ser dito, aguarde braçadas violentas na bateria e graves imponentes no baixo. Das três guitarras, jamais espere timidez ou contenção: elas virão distorcidas, aceleradas e declaradamente expressivas. É esse o extrato sonoro verificado no disco Ace (2014); no EP ¡Qué no me chingues wey! (2010), e no single Por Detrás de Los Ojos (2012). No Huey estão presentes influências seminais da música contemporânea, mas sem compromisso com a temporalidade. O quinteto costura, consciente e inconscientemente, os arrepios na espinha provocados pelos anos de Black Sabbath, Metallica, Led Zeppelin, Pelican, Russian Circles, Queens of the Stone Age, Deftones, Sonic Youth, Faith no More e Sepultura, apenas para citar alguns. O tumulto aos ouvidos, portanto, está garantido. As palavras estão aqui, e vão embora após cumprirem sua pretensão descritiva. Elas deixam apenas uma pista: aumente o volume. |
FORMAÇÃO
— Rato: bateria
— Dane El: guitarras
— Vina: guitarras
— Minoru: guitarras
— Vellozo: baixo
LINKS
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HUEY EM UMA MÚSICA
HUEY EM CINCO MÚSICAS
DISCOGRAFIA
— Ma (álbum, 2018)
— Adeus Flor Morta (single, 2016)
— Ace (álbum, 2014)
— Por Detrás de Los Ojos (single, 2012)
— ¡Qué no me chingues wey! (EP, 2011)
VIDEOGRAFIA
— “Pei” (2017)
— “Huey – A Música Muda Festival 2014 – Show completo” (2016)
— “Adeus Flor Morta” (2016)
— “Schonburg Hell 407” (2013)
— “Pedregulho” (2013)
PRESS KIT
— Press Kit 2018 (pdf)
— Rider e Mapa de Palco (pdf)
— Fotos em Alta (zip)