HUEY

FORMAÇÃO

— Rato: bateria
— Dane El: guitarras
— Vina: guitarras
— Minoru: guitarras
— Vellozo: baixo

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HUEY EM UMA MÚSICA

HUEY EM CINCO MÚSICAS

DISCOGRAFIA

Ma (álbum, 2018)
Adeus Flor Morta (single, 2016)
Ace (álbum, 2014)
Por Detrás de Los Ojos (single, 2012)
¡Qué no me chingues wey! (EP, 2011)

VIDEOGRAFIA

— “Pei” (2017)
— “Huey – A Música Muda Festival 2014 – Show completo” (2016)
— “Adeus Flor Morta” (2016)
— “Schonburg Hell 407” (2013)
— “Pedregulho” (2013)

PRESS KIT

Press Kit 2018 (pdf)
Rider e Mapa de Palco (pdf)
Fotos em Alta (zip)

HUEY EM TRÊS ATOS

— Gravaram o álbum de estreia Ace nos EUA, produzido pelo Aaron Harris (Isis);

— Fizeram uma turnê pela Argentina em 2012;

— Produziram o Festival A Música Muda no SESC Pompeia em 2014, que contou com bandas como Mouse on the Keys e Dub Trio.

RELEASE

Música com arranque. Tal qual um motor potente, o som do Huey, de São Paulo, parte do silêncio para o assombro, o agressivo e, por que não, o claustrofóbico. As várias facetas do barulho são rasgadas em asperezas, em curvas e em ruídos oferecidos sem censura, para que possamos generosamente vivenciar, passo a passo, um crescendo de peso que, sem aviso prévio, se desdobra em uma suavidade repentina, fraseada em uma guitarra. O alívio coroa, então, o sufoco. Mas não por muito tempo, já que estamos falando de uma sonoridade passional.

É que no Huey, não há espaço para véus. As camadas de som são expostas, orgânicas, e econômicas nos efeitos. A combustão provocada pelas três guitarras de Vina, Dane e Minoru, com o baixo de Vellozo e a bateria de Rato, não ocorre em quatro paredes, mas sim, diante de nossos olhos. Ao vivo, sem maquiagem, com a vulnerabilidade convertida em força.

Desde 2010, o Huey vem catalisando as paixões de seus integrantes em canções que nascem das experiências e sensações vividas em uma metrópole de intensidades cotidianas. Em termos de sonoridade, falamos de um metal instrumental construído sobre inspirações diárias e executado com catarse. Parece forjado em um calabouço, mas é o pleno exercício sonoro da liberdade. É alto, dramático e assertivo, sem meias palavras. Na verdade, à margem delas.

Na ausência do que poderia ser dito, aguarde braçadas violentas na bateria e graves imponentes no baixo. Das três guitarras, jamais espere timidez ou contenção: elas virão distorcidas, aceleradas e declaradamente expressivas. É esse o extrato sonoro verificado no disco Ace (2014); no EP ¡Qué no me chingues wey! (2010), e no single Por Detrás de Los Ojos (2012).

No Huey estão presentes influências seminais da música contemporânea, mas sem compromisso com a temporalidade. O quinteto costura, consciente e inconscientemente, os arrepios na espinha provocados pelos anos de Black Sabbath, Metallica, Led Zeppelin, Pelican, Russian Circles, Queens of the Stone Age, Deftones, Sonic Youth, Faith no More e Sepultura, apenas para citar alguns.

O tumulto aos ouvidos, portanto, está garantido. As palavras estão aqui, e vão embora após cumprirem sua pretensão descritiva. Elas deixam apenas uma pista: aumente o volume.